segunda-feira, 25 de março de 2013

Bobagens

E me vi assim, sem o que dizer e sem o que pensar, querendo somente sentir, ser e não doer, mas me vi assim...

quarta-feira, 20 de março de 2013

Bonito, muito Bonito.

E por mais que o mundo repita isso incansavelmente você só irá concordar quando sentir com o coração. Sim, o tempo é amigo daqueles que vivem conectados com seu coração e com sua alma e sim, dores, magoas, tristezas e afins um dia desaparecem e novamente vemos o sol brilhar e mesmo olhando em volta e tudo estar em ruinas, você sorri e por incrivel que possa parecer, você não irá olhar para o chão a procura de pelo menos um tijolo inteiro, você irá olhar para o céu e agradecer imensamente por tamanho espaço para novas criações, novos sonhos, projetos e encontros. E tudo isso será tão natural que do seu coração irá transbordar água, calor e amor e sim, você estará mais vivo do que nunca e tudo isso será graças ao tempo e a tudo que você aprendeu até chegar aqui.

Noh Gomes

sexta-feira, 8 de março de 2013

Hoje foi tudo lindo

Eu que nunca fui dada a tais delicadezas (mesmo amando isso), abro a porta do carro e me deparo com rosas vermelhas e chocolates. Quis chorar de tanto amor que preencheu meu coração. Ele é tudo isso, ele é isso, boniteza nos detalhes e me alegra só com o olhar.

Obrigada Love

quinta-feira, 7 de março de 2013

Das coisas Dele

Eu o amo nos detalhes, nas delicadezas do olhar, na forma que me chama, no gracejo das músicas, na disponilidade de sempre querer estar ao meu lado, no sorriso aberto quando eu digo "entra" e na entrega tão natural e fluida que sempre me reforça ser Río Abajo Río.

Noh

Sim

Me vi entregando flores para Yemanjá,
um céu lindo, um mar lindo.
Ele sentado na areia sorria quando eu me virava,
era sol, vento, sal.
Sete rosas brancas,
sete agradecimentos.
Ele entrou no mar segurando a minha mão,
passou seus longos braços pela minha cintura
e disse que SIM.

Noh

domingo, 3 de março de 2013

Das novas e nem tão novas assim

Apeguei muitas vezes, amei na posse, na cobrança, no exigir e muitas vezes na dor. Apeguei demais no material, no carnal, no leviano. Apeguei nos sonhos, projetos, desejos, construções e ainda coloquei a carga, o peso em ombros alheios e sempre deu no que deu.
Um ano inteirinho se passou e eu pude rever, desconstruir, mudar, voar. E quando enfim assentei meu ultimo bloco de mundo novo, veio um furacão e pos tudo terra abaixo e a verdade maior é que fiquei tão feliz com toda a desconstrução que me dei a oportunidade de amar novamente, ser natural, fluida e claro, caminhar conforme meu ritmo. Pois bem, descobri que o amor chega nos momentos de nada feito, naqueles momentos que não se espera, em momentos que esta tudo no chão e que a última coisa a se pensar é no amor, e ai ele acontece, e ai você esbarra nele, cruza o olhar, sorri e não há nada mais bonito, nem mesmo o pôr do sol visto lá de cima, pois é, a única coisa que se quer e se pensa no decorrer dos dias é: e agora? Como lidar? O que vou fazer, afinal estou sem mundo, sem base e agora?
E do nada ele continua aparecendo, continua sendo o pensamento constante, e você quer saber do dia, das boas novas ou nem tão boas assim, você quer cantar, contar, dormir junto, caminhar, construir e tudo na lucidez, na verdade, no movimento fluido do rio, mas e agora? Como ser dois em um sem amputar algo? Como ser jardim, universo e mar, sem deixar o natural e o leve guiar?
Eu não sei explicar, mas a vontade que sinto e tenho é a de só dar as mãos e caminhar, independente dos prós, contras ou das vontades inversas do mundo lá de fora da janela.
Eu escolhi viver isso, viver da maneira mais bonita que conheço, amando e sendo sem especular, projetar ou sonhar demais, pois é, acho que aprendi porque a única coisa que sinto e sonho é com o jantar de mais tarde, com o olhar que chega e com as pernas entrelaçadas e isso não é nada demais, é so amor pelo PRESENTE.

Noh

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sobre meu amor



"É preciso aguentar. Saber aguentar e escutar a dor de um filho, sem tentar calar com coisas o que não pode ser calado com coisa alguma, é um ato profundo de amor. Um momento sem palavras em que nosso silêncio diz apenas que a tarefa de criar uma vida que faça sentido é dele, pessoal e intransferível. E tudo o que poderemos fazer é estar mais ou menos por perto, ainda que nada possamos fazer.
E um dia, talvez, receber uma carta/email na qual está escrito: “Mãe: o que eu sempre vi em você era uma pessoa que não desistia do próprio desejo. E que nunca deixou a vida matar a vida”.Afinal, o que legamos a um filho é o nosso movimento em busca de sentido. E este não pode ser um arrastar-se de zumbi."

Eliane Brum